sábado, 22 de fevereiro de 2014

O Cata-vento ("Ó Micas Apaga a Vela" versão XPTO)



Cristo acaba de, mais uma vez, descer à Terra. Marcelo afinal foi ao congresso do PSD.
Tá bem sim Rosa !!!

Klitschko - o challenger



Vitali Klitschko, que só com o irmão Wladimir já formariam uma temível milícia, é o mais do que provável - se a coisa for por via eleitoral, o que nesta altura do campeonato não é certo, nem seguro - challenger do actual presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich.
Dois pequenos pormenores lhe são apontados como prováveis handicaps: apesar de ter formado  um partido - o UDAR ("murro" em ucraniano) - não tem  experiência de desempenho de qualquer cargo público e também não terá dos melhores dotes oratórios.
Ora, ora, não sejamos beras, quanto ao primeiro só a pescada antes de ser já era e quanto aos dotes oratórios lembro as declarações de um "oficial do mesmo ofício", o pugilista norte-americano Evander Holyfield, a propósito do combate em que Mike Tyson lhe haveria de "comer" quase meia orelha:
"O meu adversário fala muito e bem. Pena para ele que o boxe seja uma modalidade onde as coisas não se resolvem a falar".
Na política ucraniana parece que também não.

Breves III - Sochi



Portugal tem uma esquiadora nos Jogos de Sochi.
Já Timor-Leste tem um esquiador.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Breves II - Visões





Governo e FMI têm visões diferentes acerca da economia portuguesa.
"Visões" ?!
Uns é do LSD, os outros deve ser do "Ecstasy".

Breve I - O Carnaval de Lisboa


A Câmara de Lisboa convidou a Mafalda Veiga para abrilhantar o Carnaval ?!
Venha curtir o "Funeral" de Lisboa!!!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Cisma no PS, as Europeias e a Crise das Narrativas



A agitação nas águas do PS está a atingir proporções compatíveis com as da invernia. A caça ao Seguro tornou-se mesmo um desporto interno, não há dia em que não venha um "notável" ou um "barão" (que os há, mesmo na mais republicana das agremiações) exercitar a sua pontaria, pressionando, avisando, alvitrando prazos, fazendo ultimatos e por aí fora.
Ele é a  estratégia que falta, ele é a táctica errática, ele são os nomes de candidatos que tardam, ele é um ror de coisas, por acção ou omissão, muitas delas inteiramente procedentes, que não estão como deveriam estar.
A narrativa dominante destes críticos de circunstância - foram-no bem menos noutras - é a de que a actual direcção do partido, Seguro e os seus, representam um lobby interno que será a mera expressão de um somatório de interesses locais. Enfim, um lobby paroquial, de vistas curtas, se calhar parolas,  que terá "capturado" a iniciativa política do partido, fazendo-a materializar-se apenas em bagatelas e promessas de pechisbeque como a da restauração dos tribunais que este governo mandar encerrar e outras coisas de somenos.
Essa outra linha de pensamento (e de intenções de acção, quero crer) seria composta por gente de vistas largas, cosmopolita (e, pelos vistos, com vontade de o ser, ou continuar a ser, na "geopolítica dos lugares"), com visão estratégica simultaneamente "nacional", "europeia" e "global" (que isto, como é sabido e consabido, anda tudo ligado), com perfil e competências para os mais altos voos eleitorais e governativos, sempre com o elevado intuito da defesa do interesse geral e nunca (vade retro!!!)  dos particularismos vários.
É interessante verificar esta apropriação de conceitos, hoje superiormente inspirados e legitimados pela pós-graduação en Sciences Po do protagonista-mor que continua, cada vez mais afoito, a exibir aquele suplemento de energia que não o deixa a repousar e que já o terá levado a licenciar-se a um  domingo e, ainda muito antes, a correr para a sua velha escola primária numa tarde de um sábado de Julho, para imitar o Eusébio aos pontapés à bola.
Pelos vistos, em havendo eleições no horizonte, demais a mais "Europeias", o frenesi torna-se contagioso.
Se é verdade que a estratégia política de António José Seguro parece estar confinada a escorregar nas cascas de banana que a actual maioria de direita vai deixando cair, o que não é bom, não é menos verdade que sempre que cheira a eleições aparece logo uma data de gente a pôr-se em bicos de pés para melhor ficar na fotografia.
 Se as críticas terão muitas vezes cabimento - e a candidatura, encabeçada por quem quer que venha a ser, está obrigada a uma vitória clara - já da generalidade dos "críticos" se não poderá dizer o mesmo, uma vez que se trata, em significativa proporção, de protagonistas directos das políticas que foram, em grande parte, responsáveis, como diria Salgueiro Maia, pelo estado a que isto chegou: o país às mãos da troika na praia da bancarrota e o partido à perda, primeiro, de uma virtualmente irrepetível maioria absoluta e em seguida, das próprias eleições, deixando uma herança difícil de gerir.
É, aliás, essa herança que a maioria no poder costuma brandir como irrevogável bordão, mesmo que seja para justificar o injustificável.
Mas isso não estão as luminárias "críticas" interessadas em ouvir.
.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Os Livros e o Magno Problema dos Marcadores


Não é bonito comprar um livro decente e ter de usar um marcador de alguma coisa da Margarida Rebelo Pinto ou das "Cinquenta Sombras de Grey" que é praticamente o que há nestas novas livrarias de centro comercial.
Para além de uma incoerência, é uma falta de decoro e obriga a uma certa clandestinidade, suficiente para impedir o simpático gesto de passar o livro para as mãos de alguém amigo que nos pergunte o que andamos a ler ou de o deixar à solta para que não possa ser raptado pela curiosidade alheia.
Ó editores garganeiros, vejam lá se começam a fazer marcadores de jeito!